Hemodiálise x Transplante

O que é mais recomendável? 

Quando atravessamos doenças renais de maior gravidade, como a Insuficiência Renal, costumamos necessitar uma modalidade de tratamento. Estas podem ser: diálise peritoneal, hemodiálise ou transplante renal. Para saber mais sobre os tratamentos, continue a leitura! 

Diálise Peritoneal 

A diálise peritoneal consiste em uma terapia substitutiva para os rins, seu principal diferencial é que ela é realizada na casa do próprio paciente. Ela se dá pela infusão de um líquido através de um cateter flexível na cavidade abdominal. Em seguida, este líquido, é drenado junto às toxinas. 

Entre seus benefícios temos a possibilidade de ela ser realizada enquanto o paciente dorme, logo, ele pode trabalhar normalmente durante o dia. Ele poderá até mesmo viajar, desde que leve sua máquina consigo. Outro ponto positivo é que o tratamento permite uma dieta menos restritiva. Sem contar que a qualidade de vida também pode ser mantida nesse tipo de tratamento. 

Alguns pontos que devem ser considerados no momento da escolha pelo procedimento são, o fato da diálise necessariamente ser realizada todos os dias e não somente 3 vezes na semana; a possibilidade de haver infecção no peritônio (perionite) e, ocasionalmente, sentir dor abdominal e / ou inchaço e vômitos. 

Hemodiálise  

Já a hemodiálise, que é realizada na clínica, deve ocorrer pelo menos 3 vezes durante a semana. Nela, o paciente realiza a filtragem do sangue, através de uma máquina chamada dialisador. 

As sessões duram por volta de 4 horas e elas permitem um aumento considerável da qualidade de vida do paciente, como sempre dizemos na Nefroclínica a hemodiálise / diálise é sempre um novo começo e uma nova chance de permanecer saudável em vida. Quando o paciente viaja, também é possível realizar a hemodiálise em trânsito (dentro de outras clínicas ou centros de nefrologia), desde que, previamente combinado.  

Pontos que merecem atenção são o cuidado com a fístula, e o cuidado com a queda da pressão (que pode ocorrer ocasionalmente), câimbras ou dores de cabeça também podem acometer o paciente durante a sessão.  É por esses e outros motivos que, as sessões são sempre supervisionadas pela equipe de enfermagem e médicos. 

Transplante  

O transplante renal, por sua vez, pode ser uma opção para alguns pacientes. No entanto, é essencial passar por uma avaliação médica. Este especialista irá analisar seu caso de forma completa antes de indicar qualquer tratamento. 

Ele pode vir de doadores vivos, sejam eles familiares ou não. Para os que não têm parentesco familiar com o paciente, é preciso que se tenha uma autorização judicial para a cirurgia.  

Quanto aos doadores já falecidos, é preciso que se constate a morte encefálica, só após esse processo, e a autorização dos responsáveis poderá haver a doação do órgão. O paciente, por sua vez, precisa obrigatoriamente estar inscrito em uma “fila de espera”. 

Entre as vantagens dessa modalidade de tratamento temos a qualidade de vida praticamente “renovada”. De todo modo, também é preciso ficar atento a possíveis infecções e doenças cardiovasculares. Sendo assim, é preciso manter-se em uma rotina saudável e com o devido acompanhamento médico sugerido.  

Mas, afinal, existe o “melhor” tratamento? 

Compreendemos que, não há um tratamento melhor, superior ou pior que o outro. Pelo contrário, entendemos que, cada modalidade de terapia tem suas características próprias, vantagens e desvantagens, conforme abordado durante o texto. 

Portanto, se você é paciente renal, busque informar-se o máximo possível, procure sempre por fontes confiáveis como aquelas da Sociedade Brasileira de Nefrologia. Converse muito com seu médico, tire dúvidas, exponha receios e desejos. Assim, vocês dois poderão chegar à conclusão da forma de tratamento ideal para você! 

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