No Brasil comemora-se amanhã, dia 13 de julho, o Dia Mundial do Rock. Que apesar de levar o termo “mundial” no nome, na verdade é uma comemoração nacional. A data homenageia um grande festival de música, o Live Aid, um show simultâneo que aconteceu em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia.
A música não se limita a arte, mas serve também para defender causas, influenciar nosso humor, mudar vidas, nos trazer bem-estar, aliviar situações de estresse e marcar positivamente eventos memoráveis. Para além de todos esses efeitos, pesquisas recentes têm comprovado o poder na melhora física e como uma aliada no tratamento de doenças.
A musicoterapia é uma ciência jovem, que surgiu em meados do século XX nos Estados Unidos para o tratamento de neuróticos de guerra. Paralelamente, começou a ser utilizada na Argentina devido a uma epidemia de poliomielite, na qual os sobreviventes apresentaram quadros depressivos profundos. A partir daí, a musicoterapia difundiu-se por todo o mundo e propagou-se por várias áreas de atuação.
No contexto hospitalar, a musicoterapia pode ser utilizada para reduzir ansiedade, stress e desconforto; facilitar a anestesia e o retorno ao estado de vigília; intensificar efeitos analgésicos de medicações e auxiliar no monitoramento e controle de respostas fisiológicas.
A pesquisadora Paula Hagemann, da Universidade Estadual Paulista “ Júlio de Mesquita Filho” analisou em o efeito da Musicoterapia na qualidade de vida de pacientes de hemodiálise na sua dissertação para o título de Mestre, em 2015. Um total de 23 pacientes foram analisados de dezembro de 2013, até maio de 2014.
Os resultados obtidos após a intervenção de musicoterapia, confirmaram que a musicoterapia melhora a qualidade de vida do paciente renal crônico em hemodiálise, diminui os sintomas depressivos e auxilia no controle da pressão arterial. Além disso, vale destacar o seu papel na melhora de aspectos fisiológicos dos pacientes.